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ECONOMIA CRIATIVA

Temos dois termos nesta postagem que nos familiarizamos: a economia e a criatividade.


A Economia remete a ciência que analisa a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. A criatividade, segundo Flieger (1978), é manipulação de símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio, ou simplesmente a capacidade de criar algo novo, transformar algo existente. Juntando os dois temos uma geração de valor econômico através do intelecto, da cultura e da criatividade.


Mas quando surgiu de fato a economia criativa?

Na Austrália em 2001, o governo incorporou alguns setores que gerava esse tipo de renda em sua estratégia para impulsionar o desenvolvimento local, regional e nacional. Se tornou uma das áreas mais rentáveis se espalhando pelo mundo e ganhando apoio da ONU (Organizações das Nações Unidas).


OS SETORES :

Os setores são separados em 4 grupos : patrimônio, artes, mídias e criações funcionais.


É um conceito novo possuindo o capital intelectual como fonte de trabalho e qualquer emprego ou ocupação que tenha relação com esses setores é considerado como criativo. A FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mapeia a Economia Criativa através de três categorias:

Indústria Criativa: o ramo principal de um profissional ou empresa são idéias criativas.

Atividades Relacionadas: atividades que fornecem a serviço ou material para uma indústria criativa;

Apoio: contribuições indiretas (ex.: manutenção de equipamentos) É uma forma de inserir profissionais em uma economia sustentável pois muitos setores na área criativa não obedecem leis tradicionais.

A presença de profissionais criativos no mercado de trabalho não se restringe a setores econômicos estritamente criativos – como agências de publicidade, produtoras de filmes e editoras. É possível encontrá-los em praticamente todos os setores da economia, sendo sua importância estratégica também valorizada na Indústria Clássica.

NO BRASIL

Por meio do Decreto nº 7.743 de 2012, foi criada na época a Secretaria da Economia Criativa junto ao Ministério da Cultura e hoje foram realocados para Secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural). Nesse mesmo ano criou-se o Observatório de Economia Criativa (OBEC) um local de pesquisas e difusão de dados sobre a economia criativa brasileira.

Grande parte das pessoas com ocupações criativas em empregos formais e informais se concentra na região sudeste como São Paulo e Rio de Janeiro, havendo um aumento nas cidades como Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

A indústria da moda é tida como uma das mais valiosas seguida pela música, filmes e mídia online. De acordo com dados do relatório da UNCTAD ( Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), o Brasil teve um balanço comercial positivo com seus principais parceiros.

Segundo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, publicado pela Firjan em dezembro de 2016, a área criativa gerou uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015.

Atualmente, é esperado que até o final de 2020 tenha o quinto maior mercado de audiovisual do mundo devido ao forte relacionamento da indústria de filmes entre Estados Unidos e Brasil. Para saber mais sobre esse cenário , sugerimos conferir um mini documentário de uma das pioneiras do setor:




Segundo a pesquisa “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa”, divulgada no último mês pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA), o setor criativo foi muito afetado já que grande parte dele, como os segmentos artístico e cultural, depende do encontro entre pessoas e da presença em espaços fechados ou de aglomerações em toda sua cadeia produtiva, da criação ao consumo.

Apesar dos efeitos negativos , muitos profissionais (45,1% dos indivíduos e 42% de organizações) afirmaram vir buscar alternativas e desenvolver novos projetos e produtos durante o período de quarentena. Parte destes investiram na criação de fontes de receita até então nunca adotadas por eles, como antecipação de venda de ingressos e campanhas de doação ou financiamento coletivo.

Quer continuar aprendendo conosco? Acompanhe nosso blog pois sempre temos assuntos quentinhos pra vocês! :)

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